Estado de calamidade

Repórter: O que vocês vão fazer agora?
Morador: Começar do zero.

É isso que se escuta com as chuvas no RJ e com o que ela causou.
Aí eu me pergunto como reconstruir uma vida?
Sem o seu lar, onde tinham tantas lembranças e que agora ficaram só na memória.
Com a dor da perda de familiares, com a esperança despedaçada, eles são obrigados a deixar sua vida para lá, como se tudo isso foi fácil.
A população receberá dinheiro do governo, para reconstruir suas vidas, mas esse dinheiro paga tudo o que se passou?

Pensar que esse desastre poderia ser evitado, todas essas mortes, pois não era para ser assim, a natureza estava fazendo somente seu caminho natural, a culpa pode ser de todos, menos da natureza, outros países também tem chuvas como essas, casas são destruídas, mas o contrario daqui que já são contabilizados mais de 600 mortos nos outros países, as mortes não chegam a 100 e por quê? Pois eles são avisados antecipadamente a deixarem suas casas antes que seja tarde demais.
Porém agora não é hora de pensarmos em causas, é hora de pensarmos em soluções.
Tanta família sem lar, tantas crianças sem pais, tanta casa que está correndo risco de ser destruída a qualquer momento.

Vi hoje (17/1) no Fantástico, em uma reportagem especial que eles fizeram sobre as chuvas (ótima reportagem e que mostrou muito a solidariedade do povo brasileiro nesse momento) que muita casa está sim correndo risco de desabar a qualquer momento, mas o problema é que muitas pessoas, não querem sair de suas casas, mesmo correndo risco de vida, todavia isso não deveria nem ser discutido, pois a questão aqui é a VIDA das pessoas.
Depois que a casa cair, não vai adiantar querer juntar os restos, não querem sair agora, mas depois choram a perda de familiares, entendo que não tem onde morar, que nosso lar é tão importante, pois construímos nossas vidas, só nela nos sentimos a vontade, mas o que temos que priorizar nesse momento é a nossa vida.
Casa por mais difícil que seja, construiremos de novo, Deus leva, mas Ele traz, com certeza traz, mas a vida é só essa e temos que valorizá-la ao máximo.

Vai ser gasto muito dinheiro para reconstruir o que foi destruído, mas ai vem à pergunta, eles vão reconstruir lá mesmo para ter outro desastre como esse, e no fim acontecer tudo de novo?

Segundo meteorologistas, essas chuvas estão no seu nível normal para a época, ou seja, o problema está em apropriar lugares na qual não tem condições de moradia.

Desapropriações são sim demoradas, montantes de dinheiros são gastos, porém quanto antes começarem, melhor, outra solução seria criarem formas mais organizadas de avisarem antecipadamente população sobre chuvas como essa.
Mas em cenas como essas, não é só tragédia, muitos milagres são vistos, como o resgate de muita gente que não tinha mais esperança nenhuma de sair dessa ou a esprança era tanta que não deixaram sua vida ir embora, sem antes lutar por ela.

Acredito que os moradores se sentem totalmente agradecidos pela ajuda dos bombeiros que sempre estão procurando os corpos e ajudando no que podem.
A tristeza da tragédia desses dias tão difíceis, se junta a alegria das pessoas que conseguiram sair bem desse desastre.

Que Deus abençoe essas famílias.
E que tenham discernimento para poder resolver esse problema que já matou tanta gente e já foi considerado o pior desastre de efeitos climáticos que já teve na historia do Brasil.

Podemos ajudar com doações seja ela qual for: alimentos, água, produtos de higiene pessoal, enfim, esses poderem ser levados até os seguintes endereços dos postos em SP:

Cruz Vermelha
Avenida Moreira Guimarães 699
Indianópolis – São Paulo
CEP: 04.074-031
Telefone: (11) 5056-8666
E-mail: cvb@cvbsp.org.br

Defesa Civil
Rua Afonso Pena 130
Bom Retiro – São Paulo

Palácio dos Bandeirantes
Avenida Morumbi 4.500 – 2º andar
Telefones: (11) 2193-8303 / 2193-8305

Se você não é de São Paulo, entre no site do Fantástico, lá tem os postos de arrecadação.