O delator - Tess Gerritsen

Gênero: Policial
Nota: ★★★☆☆

Tess Gerritsen tem alguns livros do começo de sua trajetória como escritora que não foram lançados aqui no Brasil, mas para a felicidade de seus fãs, a editora Harlequin resolveu reeditar alguns desses livros e nos prestigiar com suas excelentes obras.

O delator é um dos seus primeiros livros, ainda com pitadas de romance, hoje diferente do estilo da escritora, podemos ver nitidamente seu crescimento, eu gostei desse livro, mas quem conhece os livros atuais dela vê suas melhorias.

Vemos também que essa fixação que ela consegue nos dar por todas as historia que ela conta, não é de hoje.

Sempre quando leio um livro da Tess, não consigo me desprender dele sem terminar e ler, mesmo que eu pare,continuo pensando em como vai ser a história, como vai ser o final e isso eu admiro muito em um escritor, pois essa é a graça dos livros, de nos levar para outro mundo, nos fazendo sentir parte da história.

O delator é uma viagem incrível e que nos deixa sem fôlego.

É uma prova que não devemos achar nunca que sabemos o que poderá acontecer no próximo minuto, pois a vida nos traz muitas surpresas.

Nunca ache sua vida monótona, pacata demais, você pode se surpreender.

Ahh e para quem quer um livro mais novo dela, vai ser lançado mês que vem pela editora Record,  o livro: Vida assistida..aguardem!

Assassinato no Expresso do Oriente

Gênero: Policial

Nota:  ★★★★☆

Já posso respirar?

Não tenho lido como antes, e o ultimo que tentei ler, não me animou e abandonei (Verônica decide morrer - Paulo Coelho).

E comecei esse por puro “minha mãe mandou” na minha lista de Não lidos.

Mas me surpreendeu, pois já  tinha lido outro livro da Agatha (Cai o Pano), mas tinha achado muito fraco, esse eu gostei, não sei se é porque estava carente de livros que não deixam tirarmos os olhos enquanto não terminamos a leitura ou por que é muito bom realmente.

A história nos prende e é isso que me encanta num livro.

Quando lemos, precisamos fazer diversas coisas, mas não é tão importante quando sabermos a solução do mistério que vive em torno desse caso.

Entramos no mundo de Hercule Poirot, onde nos pegamos tentando descobrir os mistérios do caso e tentamos até mesmo como o detetive Poirot pensa para chegarmos a solução do mistério, mas isso é o difícil.

Agatha Christie transforma tudo num quebra cabeça que parece ser impossível encaixar, mas no final...

Surpresa!

Tudo se encaixa, tudo dá certo.

O livro é simples e fácil de ler, servindo assim para todas as idades, recomendo muito para todos vocês.

Ainda mais para quem como eu, estava desanimadA de ler e querendo voltar a ler como antes.

Serviu muito bem para mim!

perda...

Você já sentiu que se perdeu de você mesma?

Eu me sinto assim e não sei como voltar, aprendi tanto nesses últimos tempos, mas as vezes sinto falta de quem eu era.

Alguém que acreditava mais em relacionamentos amorosos, aquela que se apaixonava facilmente, aquela que se entregava, não tinha medo de se machucar.

Esse é o tipo de coisa que a gente só entende quando vive, do contrário você me achará louca.

Quando senti que me perdi de mim mesma, tentei achar um jeito de voltar, mas sem chance, talvez o nome disso não seja perda seja APRENDIZADO.

E se realmente eu me perdi, e for para alguém me achar que esse alguém seja você!

* Texto escrito há uns dois meses atrás, agora eu já me reencontrei , mas infelizmente (ou felizmente) essa vitória foi sozinha.

Rock in Rio 2011

E outra edição termina.

Com reclamações, aplausos, gritos, pulos, críticas, vaias e momentos de êxtase.

Os acontecimentos mais citados foram a apresentação de Cláudia Leite e a apresentação de Guns n Roses.

Essa é a edição que mais acompanhei e ainda assim queria ter visto mais.

Claudia Leite até tentou uma atitude mais rock´n roll e cantou músicas de rock consagradas e de sucesso. Resultado? Pior do que se tivesse cantado axé, quis agradar querendo entrar no clima, mas todos sabem que a praia dela não é essa, como dizem não se mexe em time que ta ganhando, no caso dela, nem ganhando tanto estaria afinal Rock in Rio.

Ela se doeu ao ser criticada pelos internautas e respondeu a eles no seu twitter, sinto muito, mas artista que se preze não fica dando corda a criticas se tem tanta certeza que seu show foi um sucesso, estou errada ?

Ivete também é do Axé, mas não deixou sua música para agradar a ninguém, então nem fez feio.

A revolta do público com todas essas artistas que não são adeptas ao rock é a hipocrisia do evento ser chamado ROCK IN RIO, quando na verdade se apresentam vários artistas de várias vertentes da música mundial.

Mas temos que colocar na cabeça que o Rock in Rio virou um festival de música mundial, onde não necessariamente seu nome faça jus ao festival, pois a principio o RIR foi criado para trazer bandas de fora que nunca vinham para cá (sendo eles roqueiros ou artistas pop´s), na verdade nunca foi um evento somente de rock´n roll, era o principal estilo sim, mas não necessariamente  isso.

Mais uma coisa é certa, quem foi no show no dia que a Claudia Leitte estava foi porque quis, todo mundo já sabia da programação há algum tempo e cada um só iria no dia que quisesse certo?

E quem tava assistindo pela TV era só mudar de canal!

Nessa edição do Rock in Rio aprendi a gostar de Red Hot, na verdade talvez já gostava, mas nem sabia, a verdade é que eles mandaram super bem e para mim foi o primeiro show de rock realmente.

Slipknot cotado como a melhor banda que se apresentou no festival, particularmente, eu não curto, mas confesso que eles tem tudo que o povo gosta: atitude, barulho, muito barulho.

E posso não gostar, mas aquela sintonia que eles tiveram com a platéia foram poucos que tiveram, eu vi meu facebook por horas, cobertos de palavras de simpatia a banda SLIPKNOT, palavrões (acreditem foi o maior gesto de carinho pela banda), momentos de êxtase quando tocavam musicas de sucesso.

Eu cheguei até a assistir o show todo para ver se me divertia, mas não consegui, me diverti muito mais com a minha mãe comentando coisas como: “Era bom se todo mundo saísse debaixo né!” (Quando o Sid se jogou na platéia numa altura de 4 metros).

E para fechar com chave de ouro o Rock in Rio: Guns n´Roses.

Infelizmente, nada ajudou nem a chuva, nem o atraso, nem a nossa vontade de ouvir uma boa e velha música.

Show definitivamente memorável seja ele pelos esquecimentos de Axl Rose ou pela lenda que estava no palco.

Tantas críticas para nosso querido Axl e eu era uma das pessoas que estavam a seu favor, eu descobri que sou assim mesmo, sempre gosto daqueles do grupo: Ou amam ou Odeiam, seja em gosto musical, político ou de time.

Pessoas julgaram sua voz, seu porte físico, sua roupa, sua falta de público.

Mas não olharam e viram que o que importava no momento, não era só aquele show e sim quem ele era, a sua história, o quão importante ele foi (e para quem gosta, sempre será).

Não vou ser hipócrita e dizer que foi o melhor show do Rock in Rio, eu curti sim, mas curti mais por ser infelizmente o único show que consegui acompanhar do Axl, porque aquelas músicas que eu sempre gostava estavam ali sendo cantadas, talvez se ele tivesse prezado mais suas músicas antigas o show não seria tão monótono para quem estava ali e estava vendo só para julgar, mas o talvez não seja digno de Axl Rose.

Ele estava ali, fez e aconteceu.

Infelizmente, não na sua melhor forma, mas não estou aqui para julgar formas, sim, sim, se ele estivesse como antes: Meu Deus! Mas eu queria mesmo era ouvir sua voz.

Eu cheguei a ver quem comparasse com o U2 que tem tanto tempo de carreira e não estava tão ruim quanto ele, desculpe, mas tive que rir, U2 é totalmente diferente do Guns n´roses, desde sua formação até questões envolvendo drogas, enfim é inútil fazer comparações.

Infelizmente, Axl Rose não tem mais o mesmo carisma com o público e suas novas músicas nem são mais a que tocam nossas vidas e nos deixam arrepiados.

Como eu sempre digo, infelizmente nada dura para sempre e digo que a época dos Guns já foi há 20 anos.

Prefiro ficar com a imagem de como eles eram e feliz por ter acompanhado seu show.

Cartas para Julieta

 Romance

Nota: 10

“Duvida que as estrelas sejam fogo.

Duvida que o Sol se mova.

Duvida que a verdade seja mentira.

Mas nunca duvides do meu amor.”

“‘E´ e ‘se’ são duas palavras tão inofensivas quanto as palavras podem ser.

Mas coloque-as do lado, lado a lado e elas tem o poder de perseguir você pelo resto da sua vida.E  se?...Se o que você sentia então, era amor verdadeiro então nunca é tarde demais.

Se era verdadeiro então, por que não seria agora? Você só precisa ter coragem de seguir seu coração.”

A maior parte do filme se passa na Itália para ser mais exata em Verona, conhecemos nele a Casa de Julieta que é um lugar turístico que recebe diversas visitas de todo o mundo.

Pessoas que com certeza acreditam no amor.

Pesquisei sobre a existência das Secretárias de Julieta, citadas no filme, há quem fale que já teve, mas não durou tanto, e há quem fale que existe mesmo, realmente fiquei na duvida.

O importante mesmo é vermos como o amor é valorizado ainda nos tempos de hoje, tempos de ilusões e desavenças, como as pessoas ainda são românticas e não abrem mão de uma boa romance.

Na verdadeira casa de Julieta há uma parede cheia de recadinhos, declarações e nomes de casais apaixonados.

                                                                                               

Há uma lenda que se você tocar no seio direito da estatua de Giulietta terá sorte no amor, tem quem ache isso besteira, mas quem vai discutir com tantos anos de história?

Esse lugar com certeza entrou para lista de lugares que preciso e vou visitar.

Voltando ao filme...

Estou apaixonada pela atriz Amanda Seyfried, já tinha acompanhado alguns trabalhos dela (A garota da Capa vermelha e Querido John) e fui gostando cada vez mais do trabalho dela.

A atriz Amanda Seyfried passa sinceridade no olhar, tanto que te faz crer que aquilo tudo é real.

O filme nos deixa pensando em quanto temos que agarrar oportunidades para não nos arrependermos depois do que não fizemos.

 Não adianta ficar pensando e “se”, ele não existe e nunca existiu, não dá para saber como seria, se já passou a oportunidade, nem adianta ficar pensando, é ilusão.

Não tenha medo de se arrepender, o pior que pode acontecer é você não seguir seu coração e ficar sempre pensando como teria sido.

Ficar com aquela sombra, a sombra do passado, de você não ter seguido suas vontades por puro medo..MEDO de perder o pouco  ou o nada que já tem.

 Medo, medo do risco.

Muitas vezes escolhemos caminhos mais fáceis pelo cômodo de não sofrer e deixamos a felicidade de lado e a partir dessa escolha, já estamos perdendo, pois perdemos a felicidade, pois ela assusta.

Felicidade essa, indiscutível e indescritível.

Pode ser que você nunca conheça essa tal felicidade e fique vivendo pensando que o pouco que tem é o bastante.

Banquete do amor

Uma história para quem tem apetite de amor!

Romance/Drama

Nota: 10

“Tem uma historia sobre deuses gregos.

Eles estavam entediados, então inventaram seres humanos.

Mas continuavam entediados, então inventaram o amor.

Então já não estavam mais entediados então decidiram tentar o amor por si mesmo.

E finalmente, inventaram o riso para que pudessem suportar o amor”.*

Filme que fala de recomeço, de dar valor a pessoa que ama a cada segundo sem se importar com o amanhã.

O filme traz ensinamentos importantes o bastante para querermos assistir o filme de novo e de novo.

Ensinamentos simples, mas que muitas vezes não colocamos em prática, por não nos dar conta que o simples é o mais importante.

Amar não nos permite escolha, não nos permite cobrança, se você ama, o sentimento vem por si só, sem forçar, sem barreira.

Nunca se deve pedir amor, pois amor não é migalha, amor é algo que se completa.

Casos de mulheres lindas e independentes que não precisam de migalhas como amor, mas ainda assim caem nessa armadilha, nessa necessidade ilusória de se sentirem desejadas.

Enquanto se fingem cegar, fingindo que estão fortes que é apenas sexo, mas dependendo quem a pessoa representa pra você, sexo não é apenas sexo.

 Não se pode impedir alguém de amar, não é algo que tenha explicação, não se deve tentar entender.

“Temos nossas ilusões sobre as pessoas, nossas esperanças, e não podem nos cegar, mas o fim está sempre lá no começo!” *

É como dizem o pior cego é aquele que não quer ver, é como se esperássemos por milagres, como se não nos permitíssemos enxergar que certas coisas, certos momentos, certas tentativas não nos levem a nada, é como tapar o Sol com a peneira, não adianta.

Enxergar é difícil, mas inevitável, esse inevitável pode ser tarde, mas quanto mais cedo pudermos evitar, menos dores serem causadas.

“Nunca ache que você conhece a pessoa mais que ela mesma, você pode se decepcionar com isso.”*

 Algumas vezes, nos sentimos tão donas da verdade que queremos sempre do nosso jeito e esquecemos de olhar o que a outra pessoa quer, o que a outra pessoa sente, achamos que pelo motivo de ser sempre do nosso jeito, isso quer dizer que conhecemos muito o (a) nosso (a) parceiro (a), nem sempre é assim, muitas vezes nós simplesmente não ouvimos o que o outro tem a dizer, porque não queremos ouvir, ou porque a pessoa também não se mostra verdadeiramente.

“Algumas vezes você não sabe que cruzou a linha até estar do outro lado, mas ai já é tarde demais.”*

Tomamos decisões diariamente, e essas nos tornam quem somos, ficamos pensando tanto em o que fazer, como agir, mas no fim, já escolhemos nosso caminho mesmo que não nos demos conta disso.

É como quando pedimos conselhos, na maioria dos casos já sabemos a resposta só queremos alguma confirmação.

Assistam o filme, eu com certeza assistirei mais vezes.

* Trechos em aspas retirados do filme.

Aprendi...

Aprendi que não se deve exigir tanto de quem te ama, pois não conseguimos ter sempre o resultado que queremos.

Aprendi que não devemos desistir de um emprego sem já ter outro em vista.

Aprendi que quando os homens fingem não perceber certas coisas, eles não estavam fingindo na verdade, eles não percebem mesmo.

Aprendi que no fim, aqueles amigos que pensamos que é pra vida toda, não nem de um final de semana (amizades instantâneas).

E aquelas que achamos que não podemos confiar é que mais estão do nosso lado.

Aprendi que nunca devemos achar que sabemos o que um homem está pensando,  é provável  que  você irá errar e/ou será o oposto.

Aprendi que dá pra separar sexo bom de boas conquistas.

Aprendi que muitas vezes sexo bom é apenas sexo bom, nada mais precisa ser fantasiado.

Aprendi que homens que não correm atrás são muitas vezes homens inseguros.

Ou ele simplesmente não esta a fim de você.

Aprendi que pessoas que nos amam, não necessariamente nos fazem bem.

Aprendi que quando queremos um romance lindo do começo ao fim, fácil, abra um romance de Nora Roberts.

          Aprendi que o talento nem sempre é herança (Mary Sheldon).

Aprendi que o amor não é o bastante, essencial sim, mas não o principal.

Aprendi que no fim quem toma as decisões somos nós mesmos, só pedimos a confirmação.

Aprendi que uma hora ou outra, temos que mostrar nosso lado, não adianta ficar neutra pra sempre, a vida nos cobra atitudes.

 Aprendi que não é porque não nos falamos mais com os amigos que a amizade terminou, pelo contrario os verdadeiros amigos são aqueles que sabemos que estarão lá.

Aprendi que você escutar “Eu te amo!”, nem sempre é sincera ou não tem o mesmo significado de que você impôs para essas palavras.

 E principalmente, aprendi que quando achamos que sabemos tudo, a vida vem e nos mostra que ainda temos muito o que aprender.

Carpe Diem!

Amigos...

O que mais importa numa amizade é a lealdade, sem ela não podemos confiar, sem ela não existe o alicerce, tudo fica vago.
Eu não me entrego em relacionamentos amorosos tanto quanto me entrego a uma amizade, porque sei que bem cuidada, ela pode durar para sempre.
Dizem que a amizade é um laço que se desfeito nunca mais é feito da mesma forma e acredito que é mais que isso, no meu caso, nunca mais nem é feito.
Amizade precisa ter confiança e isso é a base, se não tem, I´m sorry, mas não me interesso.
Sempre fui de confiar demais, mas quando algo acontece já não confio mais
Dizem que amigo sempre que precisarmos esta do nosso lado, mas temos que lembrar que são amigos, não super heróis.
Algumas vezes precisamos, mas não é só o que basta para eles estarem lá.
Eles se preocupam, mas nem sempre podem fazer algo, é desleixo e egoísmo deixá-los, pois somente no momento que você precisava, eles não te mimaram o quanto você gostaria, tem uma frase que diz:

“Só porque alguém não te ama como desejas, não quer dizer que não te ame com todo seu ser!”

Isso também se aplica aos amigos.
Mesmo não estando sempre, eles estão lá, seria clichê eu dizer para aproveitar cada minuto pois sei que não é tão possível como gostaríamos.
Esse ano, aprendi da forma mais difícil a valorizar mais quem eu amo, as vezes temos amizades que deixamos para trás, mas que sempre vão ser importantes, a vida nos traz faculdade, trabalho, namorados, nos dá cada vez mais responsabilidades e cada vez menos TEMPO!
E com tudo isso, com todas essas tarefas, esquecemos de dizer o quão eles são importantes , o quanto amamos ter vivido momentos com eles , as vezes pensamos que eles sabem e deixamos para lá,mas acredite nunca é demais, falar que alguém é especial, falar que um certo momento esse alguém foi importante para você, que nada vai apagar o que foi vivido.
E quando é tarde demais, fica sempre aquele peso na consciência de não ter falado o bastante, de não ter aproveitado a amizade o bastante, de não ter desfrutado o bastante de tantos momentos, o que na verdade foi vivido, mas no fim nunca parece ser tudo, sempre pensamos que poderíamos mais.
Entre minhas metas (não para o ano que vem, porque isso é como promessa de segunda feira, nunca é comprida) para amanhã, depois, depois...
Demonstrar mais meu amor por aquelas que fazem meu mundo mais colorido, mais amor para aqueles que com um simples sorriso alegram meu dia inteiro e faz com que tudo pareça ser mais simples.

O som do coração

Drama
Minha nota: 10

Este filme traz paz, fala sobre tudo o que precisamos saber pra sermos felizes: AMOR.
Um rapaz abandonado quer reecontrar seus pais e faz da música um atalho para isso, música essa que ele toca como se fosse um anjo, toca para guiá-lo, toca para acalmá-lo.
Um menino que encontrou na sua paixão, um caminho para realizar seu sonho.

“Nunca desista de sua música não importa o que aconteça pois quando algo de ruir acontecer com você é o único lugar aonde pode fugir e esquecer!”

“A musica está ao nosso redor , a gente só precisa ouvir!”


A música que ele tanto diz no filme é a voz do seu coração, a verdade, é o que ele acredita.
Mostra que quando não soubermos o que fazer , quando estivermos perdido, somente escute e seu coração te guiará.
Filme magnífico, com uma trilha sonora encantadora, nos faz ver o quanto é importante acreditar naquilo que sonhamos.
A vontade é o alicerce de tudo que queremos, de tudo que nos propomos a ser e ter.
Por isso sonhar é tão importante, o acreditar move montanhas.
Superficialmente, o filme nos mostra garotos de ruas, o quanto podem sofrer por não terem suas famílias, que ao serem sozinhos se agarram a qualquer sentimento bom que eles encontram, muitas vezes não sendo o que eles merecem, mas é o que eles possuem.

Sinopse:
Evan, garoto criado em um orfanato, possui um dom musical impressionante. Ele é o fruto do encontro apaixonado da violoncelista Lyla e do roqueiro Louis, que foram tragicamente separados pelo pai de Lyla. Cada um seguiu seu caminho, sem saber que Evan estava vivo, e com a única certeza de que haviam sido feitos um para o outro. Evan, em seu coração, nunca perdeu a esperança de encontrar seus pais. Em sua incrível busca, ele foge para Nova York, onde recebe a ajuda do "Mago", um empresário de rua. Uma história comovente, sobre a magia da música e o poder do amor.

Corrente Sanguinea - Tess Gerritsen

Sou super fã da Tess Gerritsen e sempre faço questão de ler os livros dela assim que é lançado no Brasil.
Esse livro dela não faz parte da sua série, mas é tão bom quanto.
Ele está na categoria Suspense Médico, pois tem muitos livros desse tipo que não sentimos aquela ansiedade, o coração batendo mais forte, pois é nesse eu senti.
Esse é o tipo de livro que você não se contenta em ler só uma pagina.
O livro se passa numa cidadezinha onde quem vê de fora,a paz reina, mas a Dr. Claire vê uma mudança na sua vida ao se mudar para Tranquility e percebe o quanto as aparências enganam.

Suspense, amor, com toques de realidade.

Acredito que se ela tivesse feito mais páginas, o livro ficaria melhor, não é aquele que acaba porque não tem mais nada para se contar e se continuasse ficaria maçante, não ficaria.
Vi uma garota no Skoob falando que parece que o prazo da escritora acabou e ela entregou com o final de qualquer jeito, não creio que seja bem isso, o que acontece é que a história principal acaba e o livro também, mas mesmo assim a nota que ela deu foi 4, ela não ficou contando como a vida de todo mundo se desenrolou ate porque esse não era o foco do livro.

Leiam e se apaixonem por Tess Gerritsen.

Sentir Falta e Querer voltar !

Sempre quando você sai de um relacionamento rola aquela dúvida se você fez a coisa certa ou não.

O tempo passa e muitas vezes você pensa em como teria sido se tivesse ficado com o ex do que ter ficado solteira, com esses pensamentos muita gente até fala que você ama e quer voltar e quando isso acontece, a dúvida paira no ar, já que suas amigas estão falando não pode ser verdade?!
A resposta é sim, talvez seja, mas no fundo isso acaba sendo raro.

Quando você namora alguém, mesmo não querendo você cria certa rotina e você se acostuma a ela, logo quando ficamos solteiras, sentimos falta, essa não é da pessoa em si e sim do relacionamento, de como ele era, para provar isso experimente pensar em voltar para o ex, logo virá às coisas ruins que fez vocês se separarem.

Têm sim, pessoas que terminam de cabeça quente, então o sentimento ainda continua lá, mas se o termino foi de forma pensada, esses pensamentos ou lembranças é apenas saudade de um bom momento, mas que você sabe que é bom somente como lembrança.

Preço Justo JÁ!

Felipe Neto lançou essa semana um movimento contra os impostos de produtos vindos de outros países que acabam sendo vendidos aqui por preços exorbitantes.

A campanha é uma iniciativa de um jornal online, o Brasil 247, a idéia é conseguir 1 milhão de assinaturas online, isso sendo feito ele levará para Dilma Rousseff pessoalmente para que algo seja mudado.
Admirei a iniciativa do Felipe Neto, pois ele fez algo que a maioria tem: iniciativa.

Falar e reclamar é fácil, mas tentar é mudar é que são elas.
Nós somos acomodados, reclamamos, mas aceitamos tudo que nos lhe é dado.
Os poucos que tentam reinvidicar são tratados com total falta de respeito, até mesmo são “zuados” por estarem fazendo o que todos devem fazer, muitos até mesmo nos como população falam que esses protestos são coisa de gente de vagabundo, engraçado com esses “vagabundos” tentam mudar o futuro de nossa nação, enquanto os que criticam estão aceitando tudo, mas muitas vezes não concordando.
Veja mais no meu posto sobre o protesto que aconteceu contra o aumento da preço da passagem:

http://ummundoquaseparticular.blogspot.com/2011/02/cade-famosa-democracia.html

Felipe Neto ainda tomando uma atitude que deveria ser só elogiada, foi criticado, mas sem a menor necessidade de tanto.
Temos problemas BEM maiores que os impostos de produtos eletrônicos, mas essa foi a campanha na qual ele se engajou, foi para ter mais ibope, se autopromover?

Se for, qual o problema?
Isso, com certeza funcionou, mas os motivos pela qual ele colocou seu nome nessa campanha não interessa, o que devemos ver é o que ele está propondo.
Tanta gente se autopromove por tão pouco e nem criticamos, agora alguém que tem uma atitude mais social, criticamos.

Criticar por motivo algum.
Criticas em que nada se acrescenta, só pelo simples fato de estar criticando para mim não é valido.
Vamos lá, fazer nossa parte, se isso não vai dar em alguma coisa, sinceramente não sei, mas o importante é começarmos a reclamar, discutir, questionar.
Com essa atitude imparcial é que não da para ficar.

PREÇO JUSTO JÁ!

Pedimos PAZ!

É nessas horas que percebemos o quanto nossas vidas são frágeis.
O quanto estamos vulneráveis a qualquer pessoa louca que aparecer por ai. Falamos tanto de valorizar o momento, deixar a pessoa sempre com palavras boas, porque não se sabe o dia de amanha, mas fazemos mesmo isso?
Casos como esses que fazem pensarmos que muitas vezes não valorizamos as pessoas ate não podermos mais ter contato com ela.
Olho o desespero das mães por perderam suas filhas, se perguntando o “Por quê?”, mas e quando não tem nenhum porquê para você se apoiar?
Com acontecimentos como esse, mães ficam inseguras quando podiam estar relaxadas deixando seus filhos na escola.


O que vale falar aqui não é a questão da violência do Wellington, pois a sua sanidade não deve nem ser discutida, pois acredito que ninguém em sã consciência faria uma coisa dessas.
A questão aqui é acharmos que nossas crianças estão seguras na escola, mas nessas horas vemos que não é bem assim.
Muitas crianças morrem por diversos motivos, mas isso não é normal ainda mais se tratando de assassinatos como esse.


A solução? Tirar as crianças da escola? Impossível!

Acabar com as armas de fogo? Sim, é a melhor opção, mas é um mercado “negro” grande e precisamos de atitudes imediatas.
Por mais que o RJ seja sim uma cidade com violência, esse não é o caso, pois era uma pessoa com problemas que achava que estava cortando a mal de alguma forma. Sim, pensamentos loucos, mente em total desordem, mas ele fez o que no mundo dele era certo, essa que infelizmente não teve um tratamento adequado e todos acabaram pagando por isso.
Nada justifica uma morte, mas não sabemos qual era a verdade dele, o que ele via.
Eu vejo uma pessoa doente.

Como falei no outro post sobre julgamento, cada um tem a sua verdade, as crianças nada tinham haver, mas essa é a resposta para os nossos olhos fechados, fechados para tudo, fechados sobre todos.

A famosa história: Isso não é problema meu! Pois em nenhuma das entrevistas eu vi alguém falando que se preocupava com ele, todos falam que ele era uma pessoa quieta, distante, sua Irmã mesmo falou que ele tinha idéia violentas, mas o deixou fugir mesmo assim e morar sozinho.
Sendo que a mãe dele já tinha problemas mentais. Nosso problema é querer abrir os olhos quando já é tarde demais.

Foto: http://extra.globo.com/casos-de-policia/sem-palavras-massacre-de-realengo-choca-brasil-1546779.html

Esperar soluções quando doze crianças já morreram? Crianças com a vida toda pela frente, tantos sonhos a seguir, que essas mortes não seja em vão.
A Justiça nesse caso? Qual seria?

O assassino (que é com que todos pensam em fazer a justiça, quando violência acontece) se matou, mas mesmo que não tivesse feito o que teria acontecido com ele?

Pegar uns aninhos de prisão e ser solto, sendo que para ele isso não seria o Ideal.

O ideal seria tratamento, pois é isso que uma pessoa doente precisa.

A justiça para esse caso é mudança, mudança na segurança das escolas, mudanças nesses nossos olhos fechados para tudo.

Justiça seria se essas mortes fossem homenageadas com menos descaso!
Que essas fossem homenageadas com mais AÇÃO !
Senão logo mais, tudo será esquecido, a mídia encontrará outro corpo para quem velar, e a justiça? Ahh! Essa???Ficará a esperar.
Que Deus tenha compaixão de nos pelo que está acontecendo com esse mundo!

Tire primeiro a trave do teu olho

“Não julguem, e vocês não serão julgados. De fato, vocês serão julgados com o mesmo julgamento com que vocês julgarem, e serão medidos com a mesma medida com que vocês medirem.
Por que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção à trave que está no seu próprio olho? Ou como você se atreve a dizer ao irmão: ‘deixe-me tirar o cisco de seu olho’, quando você mesmo tem uma trave no seu? Hipócrita, tire primeiro a trave do seu próprio olho, e então você enxergará bem para tirar o cisco do olho do seu irmão.”

Mateus 7, 1-5.

“Nem todos aqueles que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no céu.
Naquele dia muitos me dirão: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos tantos milagres? Então eu vou declarar a eles: Jamais conheci vocês. Afastem-se de mim, malfeitores!”

Mateus 7, 21-23

Nos seres humanos temos defeitos, um com seu defeito diferente, mas há algo que fazemos e nem percebemos muitas vezes, pois já uma coisa tão natural que nem vemos que estamos pecando.
Julgamos diariamente.

Julgamos ações de amigos, ações diferentes das nações, idéias diferentes, estilos, religiões, times, opiniões políticas.
Mas infelizmente, no assunto que mais se é julgado é onde deveria haver menos: Religião.
Todos temos que respeitar a maneira de viver, mas não é isso o que acontece nesse aspecto.

Sou católica desde pequena, fui criada indo todos os domingos na missa, assim como manda o figurino, com o tempo vi que há muitas que coisas sim que não concordo, mas apesar disso sempre me senti bem.

No último ano, comecei a conviver com pessoas evangélicas, tirei muito preconceito que tinha da cabeça, pois sempre pensei que igreja evangélica somente se resumia as sessões de descarrego, que é o que muita gente também acha, mas a fé deles é bonita de se ver.

Queria falar aqui sobre o julgamento que eles fazem há qualquer um que não siga a mesma religião que eles.
Ouço diariamente frases como: “Você acha que vai ser ‘SALVA’ indo para essa igreja?”
Quando alguém entra na igreja evangélica e é batizada, mesmo que já acreditavam em Deus, eles usam a expressão: “Ele aceitou Jesus!” E por quê? Antes ele não tinha aceitado? Só é certo quem é batizado na igreja evangélica?
Eles julgam gays falam que é imperdoável abominável, eu respeito, tenho amigos gays, amo demais cada um, mas o julgamento só cabe a Jesus Cristo, tem passagens da Bíblia que eles mostram que diz que realmente é pecado, mas quem nos somos para julgarmos?
Seus pecados são menores do que os deles porque você clama ao Senhor?


“Não se deite com um homem, como se fosse com mulher: é abominação.”

Levitico 18, 22

Muitas passagens são lidas para falar dos pecados da vida, da carne, mas o que eles cometem são esquecidos.
A Bíblia pode ser interpretada de 1001 maneiras, mas não adianta vermos só o que queremos ver.
Olhar os erros dos outros, mas não os nossos.
Para mim, o importante é o que está no nosso coração e não que religião que sigo.
Religião existe para juntar pessoas com a mesma crença e não para uma sobressair mais que a outra, no final rezamos todos para a mesma Pessoa!
E esta é a única que pode julgar.

É certo continuarmos assim?
Sem saber para onde vamos
Sem nem mesmo sabermos para que estamos aqui?
Eu costumava sentir paz
Hoje já não sinto mais
Saudade de quando era tudo mais fácil
Saudade de te amar
Saudade da vontade de te ter em meus braços
Quando nem tinha com que se preocupar
Às vezes, sinto que existem fantasmas
Fantasmas que me trazem dúvidas
Fantasmas que me trazem o meu verdadeiro sentimento
Fantasmas que me seguem se eu errar
Fantasmas que me seguem para eu aceitar
Fantasmas que me trazem perguntas na qual eu nem sei responder
Fantasmas que me dizem que o que eu não posso mais é te amar!

Ps.: Esse texto escrevi há uns 6 meses atrás quando estava em crise no meu último relacionamento.

Bruna Surfistinha

O que dizer sobre o filme?
Gostei!

No princípio, pode passar a imagem de um filme com cenas quentes, mas que passa o assunto que é importante muito superficialmente, de uma forma sem muita história, mas com o decorrer você percebe que não é só isso.

Ela passa no filme o que muita gente não sabia sobre sua vida, pelo menos a imagem que eu tinha dela era de uma patricinha que virou prostituta para pagar faculdade e aproveitou a mídia “Luciana Gimenez” que dá espaço para os 5 minutos de fama do Brasil.
Mas o filme mostra que eu estou errada, mesmo já tendo o conceito de que ela era assim, mudei bastante meus pensamentos.

Porém o filme não mostra a realidade de todas as prostitutas brasileiras, aquelas que tem a vida difícil mesmo e fazem isso não por escolha e sim pois é a única saída (ou pelo menos é isso que elas acham), temos que ter na cabeça que esse filme fala da Bruna Surfistinha, logo a vida de todas não é tão fácil como foi a dela.

No caso da Bruna, ela pode fazer sua escolha e fez, sua família era rica, mas a prostituição foi a maneira de ela se achar, conseguir sua independência.
Se todos fossem assim, com certeza, iriam faltar casas de “massagens”.
Bruna conheceu os extremos da vida, desde a total liberdade, até a prostituição, se viu cega pelo sucesso, pela grana, ela deixou sua família que era rica e se viu cega pela luxúria, Ironia não?

E isso serviu para lhe mostrar o que no fim é melhor para ela.
Ao assistir, cheguei a sentir nojo e aí me pergunto: Como elas devem se sentir?
Suja? Provavelmente.
Que está fazendo a coisa certa? Com certeza não.

A vida pode ser injusta, mas essa injustiça com certeza aumenta dependendo da onde você escolher se meter.