sábado, 18 de setembro de 2010

Prisioneira Em Teerã


Minha Resenha:
A autora nos conta a história da sua vida (e que vida!)
Essas histórias reais e de sofrimento sempre serve para pensarmos: Nossa e eu reclamo tanto!
Pessoas que reclamam tanto do nosso país, lógico, e não devemos ficar calados diante de problemas, criticar sim, mas que sejam essas criticas construtivas, devíamos ser mais patriotas por ter um país livre de guerras cruéis, de liberdade de expressão, onde a mulher tem seu lugar.
Reclamamos quando ta frio, calor...
Quando o que a gente quer não dá certo.
E ela?
Ela é um exemplo de força.
Reclamar para que?
Sua fé era maior e inabalável mesmo diante da situação que seu país e que ela mesmo vivia.
Você lê e se vê perguntando:
Porque tudo isso?
Questão de política, religião.
Ao nosso ponto de vista, dá para ver claramente quem é o errado, mas na visão deles, estão lutando pelo seu país, pela sua fé.
Até onde a SUA fé pode chegar?
O livro mostra que nem tudo é o que parece, tem muita gente que queria sair do sistema, mas como todo sistema o difícil é sair.
Uma história sobre luta, e amor!

Algumas definições que podem te ajudar na hora da leitura:

× Revolução Iraniana
Caracerísticas:
• A impopularidade do regime dos xás: o xá foi obrigado a promover a revolução branca, pressionado pelas potências ocidentais(Reino Unido, Estados Unidos). A cultura ocidental estava penetrando no Irã na mesma proporção da opressão do regime político.
• Repressão política executada pelo Savak que empregava censura e recorreria a prisões, tortura de dissidentes, assassinatos de opositores ao regime implantado pelo xá Pahlavi.
• Os problemas do regime: a pobreza e a inflação, resultado das ações do xá Reza Pahlavi, foram objetos de programa econômico do governo, porém sem sucesso.
• O crescimento da rivalidade islâmica que se opôs a ocidentalização do Irã e viu em Aiatolá Khomeini um promotor da Revolução.
• A subestimação do movimento islâmico do Aiatolá Khomeini pela xá - que pensavam que eles seriam uma ameaça menor - e pelas medidas antissecularistas de Pahlevi - que pensavam que os pró-Khomeini poderiam ser menosprezados.
Islã.
A mensagem do Islão caracteriza-se pela sua simplicidade: para atingir a salvação, basta acreditar num único Deus, rezar cinco vezes por dia voltado para Meca, submeter-se ao jejum anual no mês do Ramadão, pagar dádivas rituais e efectuar, se possível, uma peregrinação à cidade de Meca.
O Islão é visto pelos seus aderentes como um modo de vida que inclui instruções que se relacionam com todos os aspectos da actividade humana, sejam eles políticos, sociais, financeiros, legais, militares ou interpessoais. A distinção ocidental entre o espiritual e temporal é, em teoria, alheia ao Islão.
× Marxismo
Segundo o marxismo, a característica central de qualquer sociedade está no modo de produção (escravista, feudal ou capitalista), que varia com a história e determina as relações sociais. Com o processo produtivo, os homens criam as próprias condições de sua existência. A história seria, então, o resultado das lutas entre os interesses das diferentes classes sociais. Esse conflito só desapareceria com a instalação da sociedade comunista, concebida como igualitária e justa. Nela, o Estado é abolido, não há divisão social nem exploração do trabalho humano, e cada indivíduo contribui de acordo com sua capacidade e recebe segundo sua necessidade.
Para o marxismo, o capitalismo é um sistema no qual a burguesia concentra o capital e os meios de produção (instalação, máquina e matéria-prima) e explora o trabalho do proletariado, mantendo-o numa situação de pobreza e alienação. Por estar baseado nessa característica contraditória, a de explorar seu próprio alicerce - a classe trabalhadora -, o sistema prepara o caminho para sua própria destruição. O capitalismo levaria a luta de classes a um ponto crítico, em que o proletariado, privado de sua liberdade por meio da contínua exploração, acabaria por se unir. A derrota da burguesia coincidiria com a instalação do comunismo.

× Comunismo
O comunismo é uma estrutura sócio-econômica e uma ideologia política, que pretende promover o estabelecimento de uma sociedade igualitária, sem classes e apátrida, baseada na propriedade comum e no controle dos meios de produção e da propriedade em geral, é geralmente considerado como um ramo do socialismo
Fundamentalismo islâmico > Um objetivo crucial do fundamentalismo islâmico, definido pelo ocidente é a tomada de controle do Estado por forma a implementar o sistema islamista, ou seja, que abrigue e coordene todos os aspectos sociais de uma sociedade através da sharia islâmica. O conceito de fundamentalismo islâmico designa a aspiração da instauração de um estado islâmico, a introdução da charia, ou a própria aplicação dela, do direito islâmico e ao seguimento das normas de Maomé e dos primeiros quatro Califas Sunitas.

× Esquerdismo
Anti-parlamentar ou extraparlamentar, Anti-capitalista e Anti-soviético (considerando o sistema soviético, como "capitalismo de estado").
Tais características acabam por definir o "esquerdismo" unicamente pelo seu negativo: além de ser anti-capitalista, também recusa o reformismo, a via parlamentar e o processo eleitoral, a social-democracia, o bolchevismo e assim por diante. Não há itens, por assim dizer, programáticos, afirmativos, comuns ao esquerdismo. Disso, resulta uma definição do esquerdismo como um conjunto de fragmentos do avesso do leninismo.

3 comentários:

  1. No islão e na prática, maomé assassinou o próprio allah.
    Deixou-o sem fala e sem espírito, completamente quieto, mudo e calado, pior que todo estragado.
    De notar que allah andava às ordens e fazia as vontades a maomé e era a entidade mais importante.
    Fará se assim não fosse.
    Mas a coisa ainda é pior.
    No islão não há nenhuma entidade boa no activo.
    Ainda mais pior.
    No islão só satan fala(sussurra) aos maometanos.
    Isto é literalmente verdade.
    Em verdade só fora do islão pode haver liberdade, verdade, O Bom Divino, o humanismo e existência e coexistência de vida.

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  2. O seculo XX foi mto turbulento, mas eis que vem a pergunta, tantas guerras e tantos problemas vinheram pra nos trazer um mundo capitalista onde vivemos de fato numa guerra fria, em busca da industrialização, do consumismo e da desigualitariedade.
    é complicado.

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  3. bem se eu fosse mulher seria o ultimo lugar no mundo pra viver...

    volte sempre companheira !
    abraço
    obrigado pela visita

    http;//universovonserran.blogspot.com

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